Já são mais de 20 mil as vítimas mortais resultantes dos sismos que abalaram Turquia e Síria, na madrugada de segunda-feira, 6 de fevereiro. No entanto, depois de quatro dias de buscas intensas, continuam a ser resgatados sobreviventes.
As imagens mostram estes pequenos milagres, que vão dando alento às muitas equipas que se desdobram em esforços para encontrarem vida debaixo de todos os escombros a que as áreas mais afetadas foram reduzidas.
São milhares os edifícios que colapsaram nestes dois países, após o sismo de magnitude 7,8. A imagem de devastação vai contrastando com estes resgates improváveis depois de mais de 90 horas soterrados.
Esta quinta-feira, na cidade de Odabasi, na província de Hatay, no sul da Turquia, um pai e a filha de 5 anos foram retirados com vida e transportados para um hospital. Uma notícia que dá esperança a todas estas equipas, que continuam a acreditar, mesmo depois de tantas horas.
De acordo com os especialistas, é improvável a sobrevivência depois de 72 horas. Porém, têm sido revelados vários casos de resgates com vida, muitas horas acima desse limite.
Mais de 120 mil equipas trabalham nos resgates na Turquia e Síria, à procura de vida sob os escombros. Equipas nacionais e estrangeiras, chegados de 95 países, incluindo Portugal, que se multiplicam em esforços, muitas vezes sobre humanos, mas ainda com resultados positivos, pese os muitos cadáveres retirados. Estas equipas estão a ser apoiadas por 5.500 veículos, incluindo helicópteros e aviões, mas também de cães especializados em salvamentos.